Qual a mportância de médicos praticarem a empatia? – Quem procura um atendimento de saúde muitas vezes está fragilizado ou desconfortável, podendo muitas vezes apresentar sintomas de dor ou até mesmo consequências psicológicas relacionadas a uma enfermidade. Nesses momentos, a empatia médica se torna um elemento essencial para fazer com que o indivíduo se sinta seguro e acolhido durante o atendimento.
Qual a mportância de médicos praticarem a empatia?
A empatia médica fortalece o relacionamento entre médico e paciente, permitindo assim que ambos atuem em conjunto para que o tratamento seja o mais personalizado e eficiente possível. Para o profissional de saúde, a empatia também favorece a fidelização dos pacientes, que naturalmente preferem voltar a se consultar com um médico simpático e empático.
O que é empatia médica?
De maneira simplificada, a empatia consiste na capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, entendendo o que ela sente e quais são suas necessidades e particularidades. A empatia médica se manifesta a partir da capacidade deste profissional de prestar atenção máxima ao que o paciente tem a dizer, entendendo-o de maneira aprofundada.
Um atendimento médico frio e distante, além de fazer com que o paciente se sinta mal acolhido, pode se tornar negligente. Isso porque a falta de empatia pode fazer com que o profissional perca detalhes importantes a respeito do indivíduo, podendo se enganar em relação a algum sintoma e até mesmo prescrever um tratamento inadequado.
Esta é uma situação que pode se tornar ainda mais perigosa quando os sinais apresentados pelo paciente correspondem a mais de uma doença ou nos casos em que o indivíduo não tem sensibilidade suficiente para descrever seus desconfortos. A empatia médica, nesses casos, pode fazer toda a diferença para um diagnóstico acertado.
Como a empatia pode ser importante para a saúde do paciente?
A saúde compreende muitos mais aspectos do que simplesmente a ausência de doenças no organismo, e diz respeito também ao estado mental, hábitos, prevenção de enfermidades e até mesmo autoestima do paciente. Todos esses conceitos devem ser considerados pelo médico durante a avaliação clínica e podem fazer toda a diferença ao longo do tratamento.
Caso um paciente chegue ao consultório de um cirurgião plástico em busca de uma rinoplastia, por exemplo, a empatia médica deve estar presente na avaliação inicial do paciente. Isso porque este é um procedimento que pode ser realizado tanto com objetivos estéticos como funcionais, e as motivações do paciente devem ser avaliadas no processo pré-operatório.
Ainda neste exemplo, é necessário que o cirurgião entenda como o paciente se sente em relação à aparência de seu nariz e quais são suas expectativas em relação ao resultado da cirurgia plástica, alinhando-as com as possibilidades reais que o tratamento oferece. Dependendo do caso, um acompanhamento psicológico pode ser indicado.
Caso as expectativas do paciente não sejam realistas, o resultado da cirurgia pode trazer ainda mais insatisfação. Nessas situações, o indivíduo pode desenvolver graves problemas relacionados à autoestima e autoimagem, demandando acompanhamento psicológico e talvez até mesmo uma rinoplastia secundária.
A empatia médica, portanto, ajuda a evitar complicações médicas e garante um atendimento adequado às necessidades do paciente.
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